“Muitas vezes quando pensamos em pedofilia imaginamos um tio
pervertido ou em um cara se escondendo atrás de um computador, ou de
algo escondido, secreto. Mas a gente não fala de uma cultura de
pedofilia, que está exposta diariamente, onde a imagem das crianças é
explorada de uma forma sexualizada.”
O depoimento acima é da roteirista carioca Renata Corrêa, umas das primeiras a criticar publicamente a revista Vogue, que apresentou na edição deste mês, uma sessão de fotos com meninas, certamente menores de 18 anos, em poses sensuais, vestidas com biquínis. “Papetes são febre atual na moda adulta e invadem o guarda-roupa infantil ao lado de tricôs levinhos, camisaria, jeans e meias”, diz parte do texto de abertura. No Facebook, o assuntou gerou muitas críticas. Um post da página Pediatria Integral recriminando a revista recebeu mais de 6 mil compartilhamentos.
O ensaio “Sombra e Água Fresca” já foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo e à Polícia Federal nesta última quinta feira, dia 11. O Instituto Alana, organização que mobiliza a sociedade para os temas da infância, é um dos denunciantes. Em seu projeto “Criança e Consumo”, o Alana visa conscientizar sobre os impactos da publicidade dirigida às crianças.
“Alguns podem dizer que é exagero. Que é pelo em ovo. Eu digo que enquanto a gente continuar a tratar nossas crianças dessa maneira, pedofilia não será um problema individual de um “tarado” hipotético, e sim um problema coletivo, de uma sociedade que comercializa sem pudor o corpo de nossas meninas e meninos”, afirma Renata, que é mãe de uma menina de 2 anos.
Resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes), órgão ligado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, proíbe a propaganda direcionada para crianças. Entenda aqui a resolução. O blog Maternar procurou Vogue, que informou ainda não ter sido notificada sobre o assunto.
Disponívelhttps://catracalivre.com.br/geral/catraquinha/indicacao/revista-de-moda-publica-ensaio-com-criancas-em-poses-sensuais-mp-pode-ser-acionado/ em:
O depoimento acima é da roteirista carioca Renata Corrêa, umas das primeiras a criticar publicamente a revista Vogue, que apresentou na edição deste mês, uma sessão de fotos com meninas, certamente menores de 18 anos, em poses sensuais, vestidas com biquínis. “Papetes são febre atual na moda adulta e invadem o guarda-roupa infantil ao lado de tricôs levinhos, camisaria, jeans e meias”, diz parte do texto de abertura. No Facebook, o assuntou gerou muitas críticas. Um post da página Pediatria Integral recriminando a revista recebeu mais de 6 mil compartilhamentos.
O ensaio “Sombra e Água Fresca” já foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo e à Polícia Federal nesta última quinta feira, dia 11. O Instituto Alana, organização que mobiliza a sociedade para os temas da infância, é um dos denunciantes. Em seu projeto “Criança e Consumo”, o Alana visa conscientizar sobre os impactos da publicidade dirigida às crianças.
“Alguns podem dizer que é exagero. Que é pelo em ovo. Eu digo que enquanto a gente continuar a tratar nossas crianças dessa maneira, pedofilia não será um problema individual de um “tarado” hipotético, e sim um problema coletivo, de uma sociedade que comercializa sem pudor o corpo de nossas meninas e meninos”, afirma Renata, que é mãe de uma menina de 2 anos.
Resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes), órgão ligado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, proíbe a propaganda direcionada para crianças. Entenda aqui a resolução. O blog Maternar procurou Vogue, que informou ainda não ter sido notificada sobre o assunto.
Disponívelhttps://catracalivre.com.br/geral/catraquinha/indicacao/revista-de-moda-publica-ensaio-com-criancas-em-poses-sensuais-mp-pode-ser-acionado/ em:
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