Cor-de-rosa, vestido e princesa é coisa de menina, enquanto que azul, boné e super herói é de menino. Essa é talvez uma das primeiras normatizações inexplicáveis, dentre as várias presentes em nossa sociedade, pela qual passam as crianças. As cores têm gênero? E as roupas? Muita gente nunca nem parou para pensar sobre isso e sempre encarou essa separação como algo normal, mas não é o caso do britânico Simon Ragoonanan, pai de uma garotinha de 3 anos. Cansado dessa divisão, amplamente explorada pela mídia e até mesmo pela cultura pop, ele e sua esposa decidiram que só caberia à garota escolher seu guarda-roupa.
“É improvável que todas as garotas tenham uma predileção pelo rosa, mas o complexo indústria-marketing tem“, afirma o ex-produtor de vídeo em seu blog Man vs. Pink, em que documenta as escolhas da menina e debate sobre o assunto. Para ele, essa limitação de gênero culturalmente imposta não faz nada além de boicotar a imaginação e as ambições das garotas – afinal, ser bombeiro e policial é coisa de menino, mas meninas podem ser professoras e enfermeiras, veja só.
Com liberdade total de escolha, a menina monta looks incríveis e divertidos, que misturam toda a paleta de cores, super heróis, personagens de desenhos animados e estampas. E, diferente do que o próprio Ragoonanan imaginava quando optou por dar à filha essa liberdade, as outras crianças e suas mães costumam achar fascinante a forma como a menina se veste e não raro a cobrem de elogios. “Eu sempre imaginei se as outras mães iriam pensar ‘que diabos ele esta fazendo a vestindo dessa forma?‘, mas nós temos mães que chegam até nós no parque ou na rua e dizem que ela está linda. O que é ótimo“, afirma.
Confira alguns dos looks da menina:
Dica da acadêmica Aline Nogueira.
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