A medida está dando que falar na Europa, onde se estima que uma em cada 5 mil crianças nasça sem um sexo definido – os chamados de hermafroditas. A partir de novembro, será possível registrar na Alemanha um bebê com sexo indefinido. Mais tarde, ele poderá escolher o que achar correto ou que o seu corpo definir.
Até aqui, quando uma criança nascia com características dos dois sexos, tornando impossível a definição de um em particular, os pais eram obrigados a fazê-lo, preenchendo a opção “masculino” ou “feminino”. Agora a Alemanha acrescenta uma hipótese e deixa que seja a pessoa a escolher, ou mesmo que ela fique registrada com sexo indefinido.
Claro que a medida enfrenta algumas barreiras, principalmente na ligação com outros documentos: por exemplo, como fica o passaporte de uma pessoa sem um sexo definido? Os responsáveis alemães dizem que é necessária uma grande reforma nesta questão e alguns juristas sugerem a utilização da letra X, do lado dos habituais M e F.
A Alemanha é o primeiro país da Europa a fazê-lo, o que poderá servir de efeito de contágio para outros países. A Austrália também adotou a medida recentemente.
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