quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pais denunciam escola por proibir criança transgênero de usar banheiro das meninas

No Estado de Colorado (EUA), uma criança transgênero de seis anos foi proibida pela escola de usar o banheiro feminino. Os pais estão acionando legalmente a escola pela proibição, as informações são do jornal Denver Post.
Coy Mathis, 6, nasceu menino mas se identifica como menina. Ela começou a frequentar a escola em dezembro de 2011, mas foi tirada após o problema, quando os pais Kathryn e Jeremy Mathis optaram pela educação doméstica. 
 
Coy Mathis, 6, usa roupas femininas e seus colegas costumavam se referir a ela por pronomes femininos Coy usa roupas femininas e seus colegas e professores costumavam se referir a ela por pronomes femininos. No entanto, os administradores da unidade decidiram, em dezembro, que a criança deveria usar o banheiro dos meninos, o banheiro dos funcionários ou o da enfermaria.


De acordo com a administração da escola, a decisão foi tomada "não apenas por Coy, mas pelos outros estudantes, seus pais" e o futuro impacto possível de um garoto usar o banheiro de meninas quando for mais velho. 
Para os pais, a decisão da escola estigmatiza sua filha. "Isto a conduzirá a um futuro de assédio e intimidação e criará um ambiente inseguro. A escola tem uma excelente oportunidade para ensinar aos alunos que as diferenças são normais, e devemos abraçar suas diferenças, em vez de ensiná-los a discriminar alguém que é um pouco diferente ", disse a mãe ao jornal Denver Post.
  

Para mudar a sociedade

Ainda segundo o jornal Denver Post, a mãe conta que Coy insiste ser uma menina, e não um menino, desde o momento em que começou a falar. 
"É importante para nós falar sobre o assunto, pois muitas pessoas têm tido medo de serem verdadeiras com elas mesmas", disse Kathryn. "Elas sabem desde crianças quem são, mas têm medo de contar. Queremos ajudar a criar uma sociedade em que é normal ser quem você é."

Na Suécia

Para reduzir a influência da escola na opção de gênero, na Suécia há uma escola que usa bonecos assexuados contra as diferenças de gênero. Os professores, por exemplo, são instruídos a não usarem "ele" ou "ela" e se dirige aos alunos como "amigos". Além disso, o material didático é adaptado para que as crianças não tenham contato com estereótipos de gênero.



Escola da Suécia usa bonecos assexuados contra diferenças de gênero

 

Você professor/a, o que pensa sobre isto? 


Nenhum comentário:

Postar um comentário