quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Garoto de 5 anos que gosta de se vestir “como uma princesa” inspira mãe a criar livro infantil


Quem foi que inventou que garotos gostam de azul e jogam futebol enquanto que meninas se vestem de rosa e brincam de boneca? A regra é praticamente universal e, apesar de não fazer nenhum sentido, limita a diversão de crianças de todo o mundo. Mas não de Dyson Kilodavis, 5 anos, que pula, corre, sobe em árvores e brinca usando vestidos e sua cor favorita: rosa.
A primeira vez que Cheryl Kilodavis, mãe do garoto, percebeu seu gosto por roupas, cores e itens tidos como “de menina” foi quando Dyson tinha 2 anos. Ao chegar no jardim de infância para buscá-lo, ele veio recepcioná-la com um exuberante vestido e salto alto. O choque foi grande, afinal, não era isso que os pais esperavam do garoto. Mas após consultarem diversos especialistas em crianças, foi da boca de seu filho mais velho, Dkobe, 8, que Cheryl ouviu a reposta mais sensata: “apenas o deixe ser feliz”, disse ele. E foi o que ela e o marido fizeram.
princess-boy5No entanto, quando seu filho de 5 anos sai por aí usando roupas de bailarina, vestidos rosas e tiaras, os olhares de reprovação machucam. Para protegê-lo disso, principalmente na escola, Cheryl decidiu educar os professores e colegas. Para isso, transformou um diário em que anotava situações envolvendo o filho em livro infantil. Nele, ela aborda a amizade incondicional e ensina as crianças a aceitar e compreender as diferenças.
O livro, intitulado “My Princess Boy” (“Meu Menino Princesa”, em português), foi lançado nos Estados Unidos e já está em sua segunda edição. O título vem de uma conversa que a mãe teve com o menino quando ele tinha três anos. Sorridente, ele teria dito que era uma princesa. Cheryl imediatamente respondeu que apenas meninas poderiam ser princesas e então, mais do que depressa, ele afirmou ser um “menino princesa“.
Que Dyson não passe um dia sem ser feliz com seus vestidos e tiaras e que nenhuma criança tenha sua alegria limitada por regras sem sentido que, um dia, alguém inventou.



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