quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

cirurgias?! O corpo e suas infindaveis transformações...

Imagem do antes e depois de menino tailandês que se tornou mulher causa polêmica na internet 

 

A cirurgia estética é algo que vem se tornando cada vez mais comum, e muitas pessoas aderem à ela até mesmo para mudança de sexo. Mas um caso em comum vai deixar você perplexo, tamanha mudança ocorrida em um paciente que passou por operações.
Os internautas estão tomando conhecimento desta mulher transexual da Tailândia, que era um garoto rechonchudo. Na Tailândia histórias de mulheres jovens e atraentes, que mudaram de sexo, não são tão raras, mas esta em especial está repercutindo nas redes sociais do mundo todo.
Recentemente, no próprio Facebook intitulado de “Princesa,” a usuário publicou seu antes e depois, mostrando como era quando ainda não havia passado pela transformação.
Imagens do antes e depois de menino tailandês que se tornou mulher
33Imagem impressionante do antes e depois de menino tailandês que se tornou mulher vem causando grande repercussão na mídia internacional.
A mudança é tão drástica que a mídia local está tentando descobrir em quais clínicas ela passou para saber os procedimentos feitos.
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Jovem Transexual

A mudança de Oliver: polonês transexual mostra seu processo de transformação na internet

Loading OliverOliver, um polonês de 21 anos, é mais uma celebridade que fez fama no mundo digital. Em seu site, ele conta os roteiros que faz em suas viagens, publica cliques ao estilo "look do dia" e mostra sua agitada rotina de treinamentos. Porém, o que de fato despertou a curiosidade dos internautas e destacou Oliver na blogosfera é que ele é transexual e relata ao público passo a passo de como está sendo seu processo de transformação desde que ele começou uma terapia de reposição hormonal.
O primeiro texto do "Loading Oliver" foi escrito pelo garoto cinco dias após ele ter iniciado a terapia, em 21 de abril de 2011. Desde então, ele publica textos e fotos que mostram a transformação de seu corpo, como a série de exercícios para ficar mais forte e o surgimento de pelos e barba.
Loading Oliver

Loading OliverEm seu canal de comunicação com o público, o garoto (que não revela seu nome de nascimento) responde as principais dúvidas dos internautas no que diz respeito a sua transformação. Uma das perguntas mais frequentes é sobre a relação com seus pais. "Eu escrevi uma longa carta para minha mãe explicando como eu me sentia porque era muito difícil falar com ela pessoalmente. Eu traduzi muitos artigos para os meus pais que falavam sobre a terapia hormonal e ela visitou uma especialista para saber mais detalhes. Nós tivemos conversas muito difíceis e honestas, foi necessário muito trabalho e esforço, mas agora nós temos um relacionamento melhor do que nunca. Toda a transição trouxe meus pais para perto de mim e nos fez mais fortes", conta Oliver.
Ele também conta que começou a se interessar pelo assunto quando tinha 14 anos de idade. "Antes de começar a transformação eu era atraído somente por mulheres e nem podia imaginar no fato de estar com outro homem. Assim que tomei hormônios e comecei a me sentir mais confortável com o meu corpo, eu senti de repente que também era interessado por homens. Hoje me sinto aberto em ter um relacionamento com homens e mulheres", diz.

Após um mês de tratamento, mais pelos começam a surgir no braço
Apesar da fama na internet, Oliver vive como qualquer outro garoto de sua idade na Polônia. Ele estuda design de produtos e conta que se interessa por design gráfico, design de interiores, viagens e cinema. "Quando não estou vendo blogs de design, eu gosto de andar de skate e de pedalar nas montanhas", explica.

Veja abaixo mais fotos da transformação de Oliver.
Terry's DiaryReproduçãoLoading Oliver


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

a velha discussão...

universo plural

Pelo direito de broxar, falir e ser sensível, campanha pede que homens libertem-se do machismo

"Homens libertem-se" luta pelo fim do patriarcalismo e machismo

Pela não obrigatoriedade ao Serviço Militar e por não gostar de brigas ou futebol. Pelo direito de broxar (e não ter o pênis grande), ser sensível e de não ser bem sucedido.
Por um mundo em que os homens podem usar saia, chorar e cuidar das crianças. Possam ser artistas, decoradores, cabeleireiros, cuidar da aparência como bem entender e fazer exame de próstata sem ser julgados.
Um mundo na qual a frase “seja homem!” não faça mais sentido - ou ganhe um novo significado.
Essas são algumas das bandeiras levantadas pelo movimento "Homens, Libertem-se/Men Get Free", do coletivo mo[vi]mento MG/RJ em parceria com o grupo de teatro The Living Theatre, de Nova York.

Libertar os homens sem oprimir as mulheres
A ideia da campanha é questionar os valores patriarcais para promover maior respeito entre homens e mulheres. Mostrando como o machismo pode prejudicar e oprimir não só as mulheres, mas os homens também.
Vale lembrar que a campanha pede a libertação dos homens, não para oprimir as mulheres, mas para que ambos possam desfrutar juntos de maiores liberdades.

Vista Essa Saia/ DivulgaçãoAdesão
De caráter artístico e social, o movimento já ganhou adesão do músico Paulinho Moska, dos cartunistas Laerte e Miguel Paiva, dos atores Lucio Mauro Filho, Marcos Breda, Larissa Bracher, Flávia Monteiro, Igor Rickli, Aline Wirley, Álamo Facó, Nico Puig, Marcos Damigo, do produtor Nelson Motta, deputado Marcelo Freixo, entre outras personalidades.

Manifesto Homens Libertem-se!!

 - Quero o fim da obrigatoriedade ao Serviço Militar.
- Posso broxar. O tamanho do meu pau também não importa.
- Posso falir. Quero ser amado por quem eu sou e não pelo que eu tenho.
- Posso ser frágil, sentir medo, pedir socorro, chorar e gritar quando a situação for difícil.
- Posso me cuidar, fazer o que eu quiser com a minha aparência e minha postura, cuidar da minha saúde, do meu bem estar e fazer exame de próstata.
- Posso ser sensível e expressar minha sensibilidade como quiser.
- Posso ser cabeleireiro, decorador, artista, ator, bailarino; posso me maravilhar diante da beleza de uma flor ou do voo dos pássaros.
- Posso recusar me embebedar e me drogar.
- Posso recusar brigar, ser violento, fazer parte de gangues ou de qualquer grupo segregador.
- Posso não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte.
- Posso manifestar carinho e dizer que amo meu amigo. Quero viver em uma sociedade em que homens se amem sem que isso seja um tabu.
- Posso ser levado a sério sem ter que usar uma gravata; posso usar saia se eu me sentir mais confortável.
- Posso trocar fraldas, dar a mamadeira e ficar em casa cuidando das crianças.
- Posso deixar meu filho se vestir e se expressar ludicamente como quiser e farei tudo para incentivá-lo a demonstrar seus sentimentos, permitindo que ele chore quando sentir vontade.
- Posso tratar minha filha com o mesmo grau de respeito, liberdade e incentivo com que apoio meu filho.
- Posso admirar uma mulher que eu ache bela com respeito, sem gritaria na rua e me aproximar dela com gentileza, sem forçá-la a nada.
- Eu sei que uma mulher está de saia – ou qualquer outra roupa – porque ela quer e não porque está me convidando para nada.
- Eu sei que uma mulher que transa com quem quiser ou transa no primeiro encontro não é uma vadia, bem como o homem que o faz não é um garanhão; são só pessoas que sentiram desejo.
- Eu nunca comi uma mulher; todas as vezes nós nos comemos.
- Eu não tenho medo de que tanto homens como mulheres tenham poder e ajo de modo que nenhum poder anule o outro.
- Eu sei que o feminismo é uma luta pela igualdade entre todos os indivíduos.
- Eu nunca vou bater numa mulher, não aceito que nenhuma mulher me bata e me posiciono para que nenhum homem ou mulher ache que tem o direito de fazer isso.
- Eu vou me libertar, não para oprimir mais as mulheres, mas para que todos possamos ser livres juntos.
- Eu fui ensinado pela sociedade a ser machista e preciso de ajuda para enxergar caso eu esteja oprimindo alguém com as minhas atitudes.
- Eu não quero mais ouvir a frase “seja homem!”, como se houvesse um modelo fechado de homem a ser seguido. Não sou um rótulo qualquer.
- Quero poder ser eu mesmo, masculino, feminino, louco, são, frágil, forte, tudo e nada disso. E me amarem e aceitarem, não por quem acham que eu deva ser, mas por quem eu sou. E por tudo isso, não sou mais ou menos homem.
- Quero ser mais que um homem, quero ser humano!
- O machismo também me oprime e quero ser um homem livre! 
 

Após morte súbita, mulher transgênero é enterrada como homem pela família nos EUA

Até onde vai o direito da família???

Amigos de Jennifer Gable, que viveu os últimos anos como mulher, se surpreenderam no velório ao encontrá-la com o cabelo curto, vestida de terno e apresentada como Geoffrey, seu nome de batismo

Jennifer Gable, na foto à direita, e a foto antiga que foi usada pela funerária, ainda como Geoffrey (esq.) (Foto: Reprodução / Memorial Networks e Facebook)

Jennifer Gable, uma mulher transgênero que trabalhava como gerente de vendas num banco em Idaho, nos Estados Unidos, morreu subitamente em serviço no último dia 9, vítima de um aneurisma aos 32 anos, de acordo com amigos próximos. Mas além do choque de perder a amiga, eles foram surpreendidos ao comparecer ao funeral e encontrar Jennifer com o cabelo curto, vestida de terno e apresentada como Geoffrey, seu nome de batismo.

“Estou muito triste”, escreveu uma das colegas de Jennifer, Stacy Dee Hudson, no Facebook, segundo o jornal “Miami Herald”. “Fui ao funeral de uma querida amiga hoje. Eles cortaram o cabelo dela, vestiram de terno. Como podem ter enterrado ela como Geoffrey se ela mudou de nome legalmente? Muito triste. Jen, você fará muita falta e as pessoas que a conheceram sabem que estará em paz.”

Jennifer vivia há alguns anos como mulher, mas no obituário on-line da casa funerária, onde é apresentada como Geoffrey Gable ao lado de uma foto antiga como homem, não há nenhum registro sobre sua mudança de identidade de gênero.
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“Geoffrey Chalres Gable, 32, Boise, morrei subitamente em 9 de outubro de 2014, enquanto trabalhava na banco Wells Fargo”, diz o texto, que menciona o casamento com a ex-mulher: “Ele casou com Ann Arthurs em 2005 no Havaí. Eles se divorciaram mais tarde.” O texto diz ainda que Geoff  foi integrante da primeira Igreja Cristã de Twin Falls, sua cidade natal, onde foi batizado em 1996.

Ela fez o que precisava para ser reconhecida legalmente como sua verdadeira identidade. Seu pai simplesmente apagou tudo isso. Mas quem sabe o que esse pai estava passando?”, disse a ativista de direitos humanos Meghan Stabler, que disse ter conhecido Jennifer quando ela estava no processo de transição de gênero.
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O caso chamou a atenção até mesmo de personalidades como a atriz transgênero Laverne Cox, a Sophia Burset do seriado “Orange is the New Black”, que compartilhou a notícia no Facebook. “Isso é tão assustador para mim como uma atriz trans”, escreveu.

Um dos responsáveis pela funerária, Mike Parke, disse ao “Miami Herald” que o atestado de óbito de Jennifer a identificava como homem. “O atestado dizia Geoffrey também conhecido como Jennifer Gable”, disse. “Ela viveu os últimos anos como Jennifer e eles a enterraram como Geoff. Um situação perturbadora para todos nós envolvidos.”

Disponível em: http://revistamarieclaire.globo.com/Web/noticia/2014/11/vitima-de-morte-subita-mulher-transgenero-e-enterrada-como-homem-pela-familia-nos-eua.html

Loja tira adesivo de 'brinquedo para meninos' após reclamação de menina de 7 anos


A inglesa Maggie Cole, de 7 anos, é fã de super-heróis Foto: Reprodução / Extra

No corredor da loja de brinquedos, uma menina se encanta por um relógio com os super-heróis da Marvel, alguns de seus personagens favoritos. O problema é que nele está colado um adesivo que diz: "presentes divertidos para meninos". Aos 7 anos de idade, a pequena Maggie Cole não hesitou em reclamar com a sua mãe. Após uma foto postada no Twitter ser viralizada, a marca não só pediu desculpas pelo ocorrido como informou que está retirando os adesivos similares de todas as lojas.
O caso aconteceu nesse fim de semana em Dorset, na Inglaterra, na loja Tesco. Em seu blog, Karen cole, a mãe da menina, disse que fotografou a indignação de Maggie apenas para mostrar aos amigos no Facebook e se surpreendeu com a repercussão do caso. "Eu estava distraída procurando alguma coisa e não teria percebido (o adesivo) se ela não tivesse apontado", contou Karen, que começou a explicar à filha que brinquedos não devem ter gênero no ano passado - e ela não esqueceu a lição.
"No passado ela reclamou que alguns amigos estavam dizendo que alguns brinquedos são para meninos e outros para meninas. Expliquei que eles estavam errados. Se os brinquedos parecem divertidos, então todo mundo poderia brincar com eles. Ela poderia brincar com cavaleiros e dragões (a mania dela na época) e meninos poderiam brincar com bonecas e panelinhas se quisessem. Concordamos que 'todo mundo pode gostar do que quiser'", recordou. "Fiquei muito feliz que ela lembrou daquela conversa e me impressionei com sua indignação", ressaltou.
A expressão engraçada de Maggie na foto que se espalhou na internet já demonstra seu bom humor. "Estávamos andando pela loja quando ela começou a falar que seria muito legal se o Flash (personagem da DC Comics) estivesse lá. Eu concordei e sugeri que poderia dar a nossa lista de compras a ele para que comprasse todas as coisas muito mais rápido do que nós havíamos planejado. 'Não seja boba, mamãe. O Flash é rápido demais para fazer compras'", escreveu Karen.
Os amigos virtuais também adoraram a foto e a opinião da família e sugeriram que Karen mandasse uma mensagem para a Tesco e a associação Let Toys Be Toys, que luta para eliminar a segmentação dos brinquedos em gêneros específicos. A esperança era apenas que a Tesco visse as mensagens e, quem sabe, retirasse os adesivos - o que aconteceu muito mais rápido do que elas imaginavam.
"As crianças pequenas muitas vezes acreditam no que escutam e leem, e, se sempre veem mensagens dizendo que algo é 'para meninos' ou 'para meninas', elas podem começar a acreditar nisso, especialmente se os seus amigos também estão vendo essas etiquetas e zombando delas no colégio", ressaltou Karen. "Lembram do menino que tentou se suicidar neste ano porque os amigos fizeram bullying por ele gostar de My Little Pony (caso ocorrido em fevereiro, nos Estados Unidos)? É por isso que esses avisos e etiquetas são prejudiciais. Não é porque a minha filha não gostou deles, mas porque crianças estão sendo provocadas e intimidadas por não agirem conforme as regras de gênero determinadas", concluiu.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Evento



seguimos tentando brincar..

Com medidas realistas e celulite, 'rival' da Barbie começa a ser vendida

 
Lammily
Boneca tem kit de roupas inspiradas no Rio de Janeiro e em outras cidades turísticas do mundo
"O normal é bonito". Com essa ideia na cabeça, o artista americano Nickolay Lamm criou uma boneca para contrapor a tradicional Barbie.
Recém lançada nos Estados Unidos, a Lammily tem medidas proporcionais às de uma jovem de verdade – e não as formas irrealistas de uma Barbie.
O artista criou, no ano passado, um protótipo de sua boneca baseado nas medidas que o governo americano considera a média para jovens de 19 anos. Em seguida, ele lançou uma campanha de financiamento coletivo para poder arrecadar verbas para produzi-la.


A ideia viralizou nas redes sociais e ele rapidamente conseguiu o apoio de mais de 13 mil pessoas, que doaram o valor que precisava (US$ 95 mil) para produzir 19 mil bonecas.
Para se parecer ainda mais com uma pessoa real, o artista criou uma série de "acessórios" para Lammily, como celulite, tatuagem, espinhas e estrias.
Além disso, o guarda-roupa da boneca é mais casual, em que shorts jeans e tênis substituem os típicos vestidos pinks e brilhantes e sapatos de salto.

Rio de Janeiro

A boneca tem sete kits de roupas, que serão vendidos a partir de janeiro, inspiradas em cidades turísticas do mundo.
Um deles leva o nome de "Explorando o Rio" e vem com uma jaqueta jeans, um vestido listrado tomara-que-caia. Na embalagem, Lammily aparece diante de uma foto da comunidade de Santa Marta, decorada pelo projeto Favela Painting.
Para os críticos, o fato de a Barbie tradicional ter uma cintura muito fina, ser muito magra e alta, entre outras características, pode criar visões distorcidas de como o corpo de uma mulher deve ser e prejudicar a autoimagem que as crianças têm de si mesmas.
Já a Mattel, fabricante da Barbie, defende as proporções da boneca, dizendo que ela foi criada para ser fácil de brincar e não para ser realista.

Disponível em:  http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141114_rival_barbie_mdb

 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Thammy esclarece sobre mudança de sexo: 'Não vou ter um pênis'

Atriz contou detalhes sobre o procedimento na noite desta quarta-feira, 12, durante um programa de rádio no Rio.

Thamy foi convidada na noite desta quarta-feira, 12, do programa "De cara", apresentado pela atriz Antônia Fontenelle e pelo jornalista Leo Dias, transmitido pela rádio carioca FM O Dia. Questionada pelo EGO sobre o procedimento da mudança de sexo, ela respondeu:

"Não vou ter um pênis, continuo com a minha vagina. O que eu vou fazer é tirar o útero e o ovário. O meu objetivo não é mudar a minha genitália. Aliás, sou muito feliz com ela. Ao contrário do que as pessoas pensam, não vou implantar nenhum órgão sexual masculino em mim", explicou Thammy.

Homossexual assumida desde 2006, ela esclareceu que não vai passar pela cirurgia de transgenitalização e que o seu meio de prazer sexual se dará através de tratamentos com aplicações de hormônios que proporcionam um aumento considerável do seu clitóris.
Para os ouvintes, Thammy, que tem 32 anos e está com o corpo mais forte e definido, contou que por causa do tratamento com os hormônios masculinos - que atualmente são em maior quantidade no seu organismo -, ela já não menstrua mais. A filha de Gretchen revelou ainda que pretende retirar os seios: "Tenho a maior vontade de andar sem camisa por aí. Vocês ainda vão me ver assim nas praias", contou nos bastidores.

"A Thammy é uma mulher admirável e muito corajosa. Para mim vai ser estranho saber que num futuro próximo vou ter que me acostumar que a amiga virou amigo (risos). Mas o importante nisso é saber que ela está feliz e vai ajudar muita gente com essa iniciativa principalmente contra o preconceito", relatou Antônia depois da entrevista com Thammy.
Dedé, Antônia Fontenelle, Thammy Miranda e Leo Dias (Foto: Rodolfo Viana/FM O Dia - Divulgação)Dedé, Antônia Fontenelle, Thammy Miranda e Leo Dias (Foto: Rodolfo Viana/FM O Dia - Divulgação)
Antônia Fontenelle e Thammy Miranda em programa de rádio (Foto: Rodolfo Viana/FM O Dia - Divulgação)Antônia Fontenelle e Thammy Miranda em programa de rádio (Foto: Rodolfo Viana/FM O Dia - Divulgação)
Thammy Miranda durante entrevista de rádio no Rio (Foto: Rodolfo Viana/FM O Dia - Divulgação)Thammy Miranda durante entrevista de rádio no Rio (Foto: Rodolfo Viana/FM O Dia - Divulgação)
Thammy Miranda durante entrevista de rádio no Rio (Foto: Rodolfo Viana/FM O Dia - Divulgação)Thammy Miranda durante entrevista de rádio no Rio

Disponivel em: http://ego.globo.com/noite/noticia/2014/11/thammy-esclarece-sobre-mudanca-de-sexo-nao-vou-ter-um-penis.html

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

questão de respeito!

Prêmio Construindo a igualdade de gênero




Inscrições até 28/11!

Mulheres e homens têm direito de escolher seus lugares na sociedade e, acima de tudo, exercer com liberdade sua cidadania. Sem preconceito nem discriminação. Esse é o tema do Prêmio Construindo as Igualdade de Gênero, um concurso de artigos científicos, redações e projetos pedagógicos sobre questões de gênero. Participe! http://www.igualdadedegenero.cnpq.br/



Até quando?

Meninas preferem rosa, meninos preferem azul

Em ensaio com crianças americanas e sul-coreanas, fotógrafa expõe dicotomia criada por marketing de 'gênero'. Confira as fotos aqui: 
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141111_galeria_azul_rosa_rb?ocid=socialflow_facebook

“O sexismo limita as crianças”, diz psicólogo e autor de livros sobre gênero - Geledés

Matéria indicada por Kamila Santos - acadêmica do curso de Pedagogia/UFT

Steve Biddulph escreveu as obras “Criando Meninos” e “Criando Meninas”

por Larissa Roso – Foto: Katinka Kober
Autor do best-seller Criando Meninos (1997), traduzido para 32 idiomas e com 4 milhões de exemplares vendidos, Steve Biddulph acaba de lançar, no Brasil, Criando Meninas. O psicólogo radicado na Austrália repassa as diferentes etapas da infância e da adolescência e chama a atenção dos pais para aspectos fundamentais do desenvolvimento do sexo feminino.
– O principal objetivo dos meus livros é acabar com o sexismo. Temos de libertar as crianças desses limites ultrapassados – comenta o escritor.
Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista concedida por e-mail.
Quais são as principais diferenças na criação de meninas e meninos? Como essas distinções podem impactar na vida adulta?Não são grandes, mas ainda importam muito. Para criar uma sociedade igualitária, temos de trabalhar para reduzir os efeitos dessas diferenças. Por exemplo, meninas são muito receptivas ao contato, percebem os sentimentos das pessoas – então, temos de nos certificar de que elas não se acostumem a sempre agradar aos outros, ou que não se tornem muito sensíveis e preocupadas com a opinião alheia. Temos de fortalecê-las. Meninos desenvolvem mais devagar as habilidades manuais e com as palavras. Temos de ser mais pacientes para ajudá-los, e não empurrá-los para a escola e querer que se tornem tão jeitosos quanto as meninas.
Os principais fatores de risco para meninos são violência, morte prematura por acidente de trânsito e crimes. Eles correm um risco três vezes maior de morrer, e nove vezes maior de ir para a cadeia. Os maiores fatores de perigo para meninas são ansiedade e depressão, transtornos alimentares e exploração e agressão sexual. Especialmente no Brasil, acredito que ainda precisamos de muito feminismo para que as mulheres acreditem nelas mesmas e para que os homens as respeitem. Temos um longo caminho pela frente no mundo todo.
Os pais tendem a proteger mais as filhas do que os filhos. Essa é uma atitude boa ou ruim, considerando os adultos que eles se tornarão no futuro?Temos de educar as meninas para serem fortes e ensiná-las a se proteger. Um adulto se protege, sabe que existem pessoas más e perigosas. Mas não queremos assustar as crianças quando são tão novinhas. É importante respeitar a faixa etária e protegê-las quando são pequenas, protegê-las menos quando vão crescendo, e dar às meninas as ferramentas para que aprendam a circular entre meninos e homens, no sentido prático também.
Que diferenças devem ser mantidas na criação dos dois sexos?Eu não diria que devemos preservar ou estimular diferenças, mas, sim, acrescentar o que estiver faltando. Queremos as mesmas coisas para todas as crianças: que sejam íntegras, tenham um bom coração. A natureza provê as diferenças, mas temos de equilibrá-las. O mundo moderno exige que homens e mulheres tenham as mesmas habilidades, o máximo possível.
Muitos pais reproduzem comportamentos há décadas: meninas usam vestidos cor-de-rosa, meninos brincam com carrinhos, meninas ajudam a mãe com as tarefas da cozinha, meninos auxiliam o pai a consertar algo no quintal no final de semana. As pessoas deveriam refletir mais sobre isso?O principal objetivo dos meus livros é acabar com o sexismo. Isso limita as crianças. E se um menino é mais amável e gentil e quiser ter uma boneca? É algo bom, ele se tornará um pai melhor. E toda menina deveria ser estimulada a se sujar, a brincar no barro, a subir em árvores, para que seja menos medrosa e ame a natureza. Ela pode se tornar uma grande cientista, artista, atleta. Temos de libertar as crianças desses limites ultrapassados.
Sua carreira esteve focada no universo masculino por mais de 20 anos. Você diz que os meninos precisavam desesperadamente de ajuda, enquanto as meninas estavam indo muito bem. Por quê?Os meninos corriam perigo – além do risco maior de morte, também o risco de fracassar na escola e profissionalmente. O cenário de crimes e abuso de drogas era dominado pelos homens. Havia uma crise masculina que estávamos simplesmente aceitando. Há oito anos, a saúde mental das meninas começou a se deteriorar de maneira severa. Era uma combinação de pressão corporativa, roupas de marcas famosas e dietas para meninas cada vez mais jovens, ausência das mães e de outras figuras femininas. Elas estavam desamparadas, tinham apenas a orientação do grupo da mesma idade, que é naturalmente competitivo e cruel. Uma em cada cinco meninas hoje tem um problema psicológico, e uma em cada 12 sofre de um distúrbio alimentar. É muito sério.
Momentos da infância
Em Criando Meninas, o autor menciona cinco etapas da infância e dá alguns conselhos sobre como devem ser atravessadas:
— De zero a dois anos, as meninas se sentem amadas e seguras – esse deve ser o foco principal nessa fase. Toda menina deve sentir que é especial e amada e que os pais são encantados por ela.
— Entre dois e cinco anos, ela está apta a explorar o mundo. Só porque é uma menina, não a desencoraje de fazer bagunça, escalar, correr. Vista-a de forma confortável, evite roupas delicadas e enfeitadas demais, que restrinjam os movimentos.
— Dos cinco aos 10 anos, período escolar, ela está aprendendo a fazer amigos. É importante que seja capaz de se dar bem com os colegas, o que não significa ir sempre atrás do que os outros fazem.
— Dos 10 aos 14 anos, é a época em que busca sua individualidade. Toda menina se identifica intensamente com algo, ama fazer ou ser alguma coisa. É preciso ajudá-la a descobrir o que é isso: música, animais, justiça social, dança, esporte, criatividade. Ter contato com diferentes tipos de mulher a ajuda a definir como ela quer ser.
— Entre os 14 e os 18, ela vai experimentar tudo sobre a vida, e os pais devem orientá-la baseados nas próprias experiências.
— O maior desafio pode ser a fase de zero a dois anos, já que os pais precisam ir com calma, ser mais pacientes, talvez trabalhando menos. A sensação de bem-estar da criança é formada para a vida toda nos primeiros anos. Se você estiver muito estressado, é provável que seu filho também esteja. Desacelere.
— O período de 10 a 14 anos também é perigoso. Muitas vezes, as meninas desperdiçam e interrompem a infância. Hoje, aos 14, elas acreditam que devem se tornar adultas logo, se portar de forma sexy, agradar aos meninos, enfrentar as pressões para parecerem perfeitas, enquanto deveriam se dedicar a ser apenas elas mesmas.
— Não seja obcecado por moda, peso, roupas e cabelos, ou sua filha vai ficar muito ansiosa em relação a isso também. Existe o grande risco de ela se valorizar apenas pela aparência. Há qualidades mais importantes, como lealdade, persistência, gentileza e coragem.
Criando MeninasSteve Biddulph
236 páginas
Editora Fundamento
R$ 39,40
Criando MeninosSteve Biddulph
168 páginas
Editora Fundamento
R$ 39,40

Família não se constitui apenas por homem e mulher...

Em enquete do Congresso, a diversidade está vencendo! Família NÃO é só homem e mulher!

A diversidade está vencendo! Em enquete no site da Câmara dos Deputados (link is external), com votação recorde, questiona-se aos cidadãos: 'Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?'. Em um resultado histórico, a maior parte dos votantes está votando no NÃO, o núcleo familiar não pode ser definido apenas pela união entre um homem e uma mulher.
No total, foram quase 4 milhões de votos e duas certezas: os tempos estão mudando e o respeito à diversidade é crucial. Em debate, o povo começa a questionar valores pautados pelo conservadorismo do Legislativo: afinal, porque casais homoafetivos não são considerados família? A estrutura familiar é imutável? E o que dizer dos outros tipos de família - dos netos criados pelas avós (ou avôs), pelas tias ou tios, ou até as pessoas que não têm pais e criam sozinhos os irmãos - eles são menos 'família' que os outros?
O PL 6.583/2013, (link is external) do deputado Anderson Ferreira (PR/PE) que cria o Estatuto da Família, pretende definir apenas como família a união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável. E daí deriva-se um monte de direitos e políticas públicas voltadas ao núcleo familiar: o direito à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à cidadania, à convivência comunitária, entre outros.
Na prática, a exclusão de diversas outras modalidades de famílias no texto do PL significa a omissão do Congresso Nacional com relação à imensa pluralidade de núcleos familiares que não se adequam às definições do texto proposto. Assim, o Poder Legislativo contraria a sua lógica - legisla contra os interesses da nação, composta pelo seu povo -  e exclui direitos básicos para parte da sociedade.
A distância é clara entre o debate do Legislativo e a realidade da sociedade. A luta é árdua, mas os tempos são outros - e a maior prova desta mudança é o resultado desta enquete. Enquanto eles vêm com conservadorismo, nós damos amor. Para exclusão de direitos, nós mostramos a beleza da diversidade, a igualdade entre todos os brasileiros e a certeza de que o amor independe da orientação sexual.

Disposnivel em: http://mudamais.com/daqui-pra-melhor/maioria-dos-brasileiros-decide-que-familia-nao-e-so-homem-e-mulher-em-enquete-do

 

Hoje - 17/11/14

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O Gênero criado e o Desejo imposto: a outra face

the-woman-inside-a-man-por-mehmeturgut
Vocês são convidados a familiarizar-se com a ideia de que a proporção em que masculino e feminino se misturam, no ser individual, está sujeita a consideráveis variações… A distinção não é psicológica; quando falam em “masculino” normalmente querem dizer “ativo”, e quando falam em “feminino”, “passivo”. É certo que existe esta relação. A célula sexual masculina move-se ativamente, procura àquela feminina, e esta, o óvulo, é imóvel, aguarda passivamente… mas com isso vocês reduzem, quanto à psicologia, o caráter do masculino ao fator da agressividade e seus afins. Terão dúvidas de haverem dado com algo essencial, se levaram em consideração que em algumas classes de animais as fêmeas são mais fortes e agressivas, e os machos são ativos apenas no único ato da união sexual… As mulheres podem despender grande atividade em diferentes áreas, e os homens não podem conviver com seus iguais se não desenvolverem um alto grau de passiva docilidade. (FREUD, 2013 [1933], p. 266 – 267)
Quando as ciências exatas, e suas grandes variações de aplicações estritas e calculáveis, serviram de modelo para os testes e resultados das ciências humanas, algo de óbvio impôs-se como resultado: a complexidade da vida humana, psíquica e social, não era facilmente passível de resultados tão exatos. Da segregação de jovens pelo sexo, da diferenciação infantil entre os impulsos até a conduta meramente imposta, estes são alguns poucos exemplos em que o suposto ficou assim considerado como um fato. Quando o assunto é gênero, a mistura de conceitos e nomes faz ruído: argumentos religiosos, argumentos biologizantes, quando, na verdade, a historicidade em que cada descoberta é feita contribui muito mais para a decisão de uma postura, ordem ou imposição, do que o bom senso tão faltoso nos “humanistas técnicos” que ao serem exatos em suas avaliações perdem de vista o fenômeno ímpar do psicológico.
Quando esses assuntos se misturam à Educação Infantil, o problema de ruidoso faz-se estrondoso. Ensinados, os seres humanos, a uma conduta que seria respectiva a tal sexo biológico, antes uma cela se coloca do que uma possiblidade de compreensão. Diante de tal ponto, “feminista”, “machista” e outros termos giram a balança da mesma questão:
Como ser uno ante a multiplicidade de formas e expressões da vida mental humana?
Quando a injúria e opressão recaem sobre grupos, antes, o que vemos é a injúria de si mesmo, apontada na direção de alguns que não puderam enquadrar-se na regra do “sentir e silenciar”. Não faltarão nomes e ditos. O fato é que a minoria na expressão o é somente em atividade explícita, todos nós temos a mistura de todos os fenômenos da vida psíquica, e sem si, somos todos “minorias”.
Sabe-se, que por detrás da face do imposto, há uma faceta inequívoca e inapreensível de cada um de nós: ela se chama Desejo. A palavra gênero já carrega sua conotação de diferenciação (no âmbito originário biológico) em espécies, famílias, reinos, e quando posta à frente do humano e tão somente humano Desejo, parece perder de vista seus critérios tão exatos… E não seria justamente a tentativa de paralelizar o desejo com o respectivo gênero a razão de uma visão extremamente preconceituosa, errônea e no mínimo, perigosa para todos nós?
santiago paulos androginia 2004 O Gênero criado e o Desejo imposto: a outra faceSer humano é carregar a marca da linguagem, a simbolização do mundo numa atmosfera infinita de significados e signos, de articulações da história de cada um. Quando as palavras masculino ou feminino tendem a abarcar os fenômenos dessa rede de complexidade, nada mais se poderia esperar: absolutamente ninguém, no limite, será enquadrado.
E justamente o que se faz essencial é tomado como suposto: gênero, molde, forma, são conteúdos há muito modificados e provavelmente ainda o serão ao longo da história da humanidade. Critérios necessários à mente científica humana servem mais como nomes para facilitar estudos do que a possiblidade de serem o mais adequado, ao menos a nível psicológico, social etc. O problema é que se negligencia justamente aquilo que em nós é inegociável e inabarcável: nosso Desejo.
Ser humano, dentre as infinitas e possíveis colocações e principalmente expressões, é ser constituído por esse movimento desejante, que migra de objeto em objeto, de relação em relação nesse mundo – antes simbólico que biológico. A emergência de tais problemáticas, atualmente, não se impõe apenas como estudos filosóficos, psicanalíticos ou acadêmicos, mas no limite, põe-se como um assunto de estatuto social. Cada vez que a educação se vincula a critérios estabelecidos do macho, ativo, homem e fêmea, passiva, mulher, todas as expressões de alteridade, expressões do mesmo ser humano que se manifestam por outro vieses, além de anômalos devem ser combativos.
laerte coutinho O Gênero criado e o Desejo imposto: a outra face
No fundo, a outra face de cada um é a mesma face de todos: humanos muito mais pela relação não natural (simbólica) que desenvolvem pelo mundo, pelos seus “semelhantes” e pela forma como situam a si mesmo nesse aglomerado de possiblidades. O desejo nos funda e nos constitui como o homem que não deseja apenas a caça, a reprodução e o repouso (como há muito bastou): queremos o inalcançável do dito, o desejo do outro, a fome de tudo o que é real e não se encontra no mundo da matéria.

Quando um gênero significa mais complicação sistemática do que resultado humano, cabe a cada um se ver como desejo e procurar manifestar-se na possiblidade da vida em conjunto, seja nas vestimentas, na fala, na possiblidade de ser único e pertencer, ainda assim, a unidade da espécie.
Gêneros são imposições de fora. Mas o nosso Desejo é a imposição de dentro. Ainda que as ciências “exatas”, como a neurobiologia, as ciências cognitivas (etc.) estejam mapeando os processos cerebrais e cada vez mais evidenciando certo paralelo entre “comportamento” e aparelho cerebral, ficará sempre a pergunta que possivelmente essas mesmas ciências não responderão:
Gênero criado ou um desejo humano auto-imposto: o que melhor o situa no mundo?
Responder a essa pergunta talvez seja um passo decisivo na compreensão do que seja o fenômeno misterioso da existência individual de cada um de nós.
Fábio Moreira Vargas tem 20 anos e mora na cidade de São Paulo. É estudante de Filosofia na Universidade de São Paulo com especial interesse pelo diálogo filosofia e psicanálise.

Campanhas da ONU

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ONU lança manual sobre direitos LGBT no mundo do trabalho

Por meio de histórias reais de pessoas que sofreram discriminação no ambiente profissional, o manual oferece diretrizes para a promoção dos direitos humanos de pessoas LGBT no mundo do trabalho.Por meio de histórias reais de pessoas que sofreram discriminação no ambiente profissional, o manual oferece diretrizes para a promoção dos direitos humanos de pessoas LGBT no mundo do trabalho.
A Organização das Nações Unidas e seus parceiros no Brasil lançam nesta terça-feira (30/9), em São Paulo, o manualConstruindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: combatendo a homo-lesbo-transfobia.
O lançamento do manual faz parte também das ações da ONU no âmbito da campanha Livres e Iguais. O evento acontece no Instituto Carrefour, em São Paulo, a partir das 15h.
O manual foi construído de forma participativa com a colaboração das Nações Unidas e mais de 30 representantes de empregadores, trabalhadores, governo, sindicatos e movimentos sociais ligados aos temas LGBT e HIV/AIDS.
“Um trabalho decente é direito de todos os trabalhadores e trabalhadoras, bem como daqueles ou daquelas que estão em busca de trabalho, representando a garantia de uma atividade laboral em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humana”, diz o manual em sua introdução.
O apoio à promoção dos direitos humanos é uma das principais missões das Nações Unidas no Brasil. Com isso, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (UNAIDS) – com apoio de parceiros locais – têm, com esta iniciativa, o objetivo de contribuir para a construção de um país livre de discriminação, onde todos os seres humanos gozem de respeito e tenham seus direitos assegurados.
Laís Abramo, diretora da OIT no Brasil, e Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade do Carrefour, farão a abertura da cerimônia. Durante o evento, algumas empresas e iniciativas anunciarão oficialmente o compromisso com a adoção do manual e com a promoção dos direitos humanos de pessoas LGBT em seus ambientes de trabalho.
Uma mesa de diálogo durante o evento contará com as presenças de: Rogério Sottili, secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, representando o governo; Renata Seabra, secretária executiva da Rede Brasileira do Pacto Global, representando os mais de 600 signatários da iniciativa no Brasil; Carlos Magno Silva Fonseca, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), representando o movimento LGBT; Adriana Ferreira, líder de Diversidade & Inclusão da IBM Brasil, representando o Fórum de Empresas e Direitos LGBT; Camilo Arabe, presidente da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas; entre outras lideranças. A apresentação do manual ficará a cargo de Beto de Jesus, Reinaldo Bulgarelli e Bruna Douek, da Txai Consultoria e Educação, parceira da ONU na elaboração deste manual.
Sobre a Campanha Livres & Iguais
Partindo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que afirma que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidades e direitos, a campanha Livres & Iguais é uma iniciativa global das Nações Unidas cujo objetivo é promover a igualdade e os direitos humanos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT).
O projeto é uma iniciativa do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), implementado em parceria com a Fundação Purpose. A campanha tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a violência e a discriminação homo-lesbo-transfóbica, além de promover maior respeito pelos direitos das pessoas LGBT por todo o mundo.
No Brasil, a inciativa lançada em abril deste ano – sob a responsabilidade do Escritório de Coordenação doSistema ONU no Brasil – é fruto de uma ação conjunta de diversos organismos da ONU (PNUD, ACNUDH, UNICEF, UNESCO, UNAIDS, UNFPA, OIT, ONU Mulheres e UNIC Rio) e diferentes parceiros como governos, empresas, artistas e sociedade civil organizada.
Acompanhe mais notícias sobre as ações da ONU na área de direitos LGBT em:
Twitter @ONUBrasil e no Facebook ONUBrasil  E também pela página oficial da Campanha Livres & Iguais: www.unfe.org/pt

Nigeriano cria bonecas negras contra preconceito e supera venda de Barbie


A Nigéria é o país com a maior população negra do mundo. Mesmo assim, quando o nigeriano Taofick Okoya foi comprar um presente de aniversário para sua sobrinha, em 2006, só achou bonecas brancas nas lojas.
Foi então que o empresário de 44 anos, que na época era diretor-executivo da empresa familiar de utensílios de plástico, teve a ideia de fabricar bonecas que fossem da cor da imensa maioria das crianças de seu país.
Surgiu, assim, a Queens of Africa ("rainhas da África"), uma empresa que hoje já vende mais bonecas na Nigéria do que a famosa Barbie.
O nigeriano Taofick Okoya, criador da marca de bonecas negras (Foto: Taofick Okoya/Arquivo pessoal)“A ideia é promover a autoaceitação e a confiança nas crianças africanas e nigerianas. Queria que elas gostassem de si mesmas e de sua raça. Percebi que a superexposição a bonecas e personagens brancos fazia com que elas desejassem ser brancas”, disse Okoya.
Ele conta que teve um exemplo disso em sua própria casa, em uma conversa com sua filha, quando ela tinha 3 anos de idade. “Os personagens preferidos dela eram todos brancos, as bonecas, também. Um dia ela me perguntou: ‘de que cor eu sou?’. Disse que ela é negra e ela falou que preferiria ser branca. Tive que explicar que há tipos diferentes de pessoas e culturas no mundo, que não somos todos iguais, e que negro também é bonito”, diz ele.

Resistência


A Queens of Africa fabrica seis modelos de bonecas, que representam os três maiores grupos étnicos da Nigéria: Hausa, Igbo e Yoruba. Os cabelos e as roupas se baseiam em looks de mulheres africanas.
Criança em frente a caixas com as bonecas (Foto: Queens of Africa/Divulgação)A marca enfrentou resistência no início. Segundo Okoya, os nigerianos não estavam acostumados a ver bonecas negras e as crianças preferiam as brancas.
Além da barreira cultural, havia a barreira econômica. “Bonecas são vistas como algo elitista na Nigéria, porque costumam ser caras”, diz o empresário. A solução foi criar produtos com várias faixas de preço: a boneca mais barata, chamada Princesa Naija, é vendida pelo equivalente a US$ 5 (cerca de R$ 11).
Depois de “muitos altos e baixos”, a Queens of Africa emplacou. Em média, são fabricadas cerca de 24 mil unidades por mês – o número sobe nos períodos festivos, como Natal e Dia das Crianças.

Brasil

O preço das bonecas começa em US$ 5 (Foto: Queens of Africa/Divulgação)Bonecas usam roupas típicas (Foto: Queens of Africa/Divulgação)
Por enquanto, as bonecas só são vendidas na Nigéria, mas Okoya pretende mudar isso logo. Segundo ele, até o fim do ano a marca fará vendas online. Ele diz tambem que há empresas de outros países da África, da Europa e dos Estados Unidos interessadas em revender os produtos.
Percebi que a superexposição a bonecas e personagens brancos fazia com que as crianças nigerianas desejassem ser brancas"
Taofick Okoya
No perfil da marca no Facebook, uma mensagem em inglês e em português diz que as bonecas chegarão em breve ao mercado brasileiro. Okoya afirma que está em negociação com uma pessoa que venderia or produtos no Brasil em pequena escala – ele não revela o nome. “Quero enviar o primeiro pedido neste mês”, diz.
No mercado brasileiro, as bonecas negras são minoria, mas alguns modelos podem ser encontrados em lojas de brinquedos.
Segundo Okoya, a aceitação das bonecas na Nigéria melhorou muito com o tempo. Ele defende que as crianças sejam expostas à diversidade nas brincadeiras. "Elas têm que aprender a apreciar e a aceitar as diferenças sem perder sua própria identidade. É triste que elas cresçam com esse sentimento de insegurança, querendo ser outra pessoa”, completa.

Bonecas da Queens of Africa (Foto: Queens of Africa/Divulgação)Bonecas da Queens of Africa (Foto: Queens of Africa/Divulgação)

Feminismo em cordel

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Jarid Arraes é jornalista, tem 23 anos, e nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará. Filha e neta de cordelistas, desde muito pequena escrevia, cercada pela poesia e cultura popular nordestina. “Mas eu também percebia que a maioria das histórias que lia em cordel eram cheias de estereótipos, machismo, racismo, homofobia e deboche contra grupos marginalizados. Isso acontece porque o cordel é escrito por pessoas comuns e todos esses tipos de discriminação são altamente disseminados e aceitos na nossa sociedade”, afirma Jarid.

Foi a partir dessa crítica à realidade que a cearense decidiu criar a literatura de cordel feminista, com temáticas que abordam, por exemplo, questões de gênero, transfobia, preconceito racial e abuso sexual.
Hoje, Jarid tem dez livros publicados. As histórias – como manda a tradição cordelista – são todas baseadas em situações verídicas. Um dos títulos é “Dora: a negra e feminista”, que narra o processo de compreensão do feminismo por uma negra a partir da ajuda de outras mulheres, e a necessidade de cotas raciais em universidades. Outro, “A menina que não queria ser princesa”, é destinado às crianças e procura desconstruir o que chamamos de “coisas de menino” e “coisas de menina”. “As meninas são relacionadas ao ambiente doméstico e assuntos de beleza, enquanto os meninos podem brincar com tudo que é do mundo exterior. Isso é nocivo, naturaliza o machismo e impede que as crianças sejam quem elas têm potencial real para ser”, declara a escritora.
Mesmo que não direcionadas a alguém real, as rimas presentes nos livros retratam o cotidiano da mulher em uma sociedade machista. “Grande parte das coisas que me incomodavam no mundo partem de pressupostos que desvalorizam e trazem imposições ao comportamento feminino. Enxergar isso me trouxe empoderamento e eu decidi militar, porque quero levar essa conscientização para mais pessoas”, diz Jarid.
Para conhecer e adquirir os livros da jornalista, acesse o site www.jaridarraes.com.

E por falar em discursos políticos!

Foto: Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões e ideias. Entretanto, o exercício dessa liberdade não deve afrontar o direito alheio, como a honra e a dignidade de uma pessoa ou determinado grupo. O discurso do ódio é uma manifestação preconceituosa contra minorias étnicas, sociais, religiosas e culturais, que gera conflitos com outros valores assegurados pela Constituição, como a dignidade da pessoa humana. O nosso limite é respeitar o direito do outro.

Indignado, empresário divulga mensagens contra homofobia em sacos de pão


Indignado, empresário divulga mensagens contra homofobia em sacos de pão
Em Curitiba, o dono de uma padaria decidiu abraçar a causa dos homossexuais e lutar com eles contra o preconceito. Casado e pai de seis filhos, Aderson Arendt ilustrou nos sacos de pão a mensagem “Homofobia é crime. Direitos iguais é inclusão social. Homossexualidade não é doença. A Homofobia, sim!”. As frases também foram estampadas em um painel luminoso do estabelecimento.
Arendt conta que tomou a iniciativa ao perceber o comportamento discriminatório de algumas pessoas dentro e fora da padaria. Incomodado, resolveu fazer algo para ajudar a mudar essa situação e garante que a maioria dos clientes aprovou a ideia. E ele diz não ter medo de perder clientela, já que prefere que os homofóbicos nem entrem no local.
Nesta primeira etapa da campanha, foram impressas mensagens em 500 mil pacotes. Um levantamento divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República mostra que, no Brasil, mais de um homossexual tem seus direitos violados a cada hora. Os dados também apontam que a cada 20 horas um gay é morto no país.